sábado, 8 de outubro de 2016

2016 Volvo V90 D4



A pergunta da publicação anterior fica agora com mais uma resposta. Compraria este veículo?
Iniciemos a abordagem a esta "carrinha" e depois darei o meu veredicto.

Temos em “mãos” uma imensidão de carro. É imponente no tamanho (4936mm de comprimento, 1890mm de largura e 1475mm de altura, a distancia entre eixos é de 2941mm), posso afirmar que os “rivais” mais directos serão o Audo A6, o BMW série 5 Touring e Mercedes Classe E Staion.

 Abordagem feita pela Volvo às motorizações – apenas motores de quatro cilindros, gasolina ou gasóleo e híbrido – é igual no S90 e V90. Assim, poderemos optar entre os blocos a gasóleo D4 e D5 (ambos 2.0 litros turbo) ou o T6 (quatro cilindros a gasolina) e o T8 Hybrid com 407 CV – este ainda não é comercializado em Portugal. O que me coube experimentar foi a V90 D4, equipado com o motor 2.0, quatro cilindros turbo-diesel com 190cv, equipado com caixa automática de 8 velocidades (Geartronic) e equipamento de topo – Inscription.

Este motor D4 190cv e 400Nm mostra-se menos “nervoso” do que o D5, este com 235cv – testado no S90, da publicação anterior – contudo, é suficientemente capaz de mover o conjunto. Os 225km/h e os 8.5s dos 0 aos 100km/h são bem interessantes para este tipo de “carrinha”, notando-se uma clara vocação mais familiar do que desportiva.
O motor responde muito bem, sempre com força disponível, quando mais precisamos.
 
A posição de condução é excelente, fácil de obter. O conforto é palavra de ordem, embora as jantes de liga-leve de 20 polegadas com pneus de baixo perfil deixem passar para o habitáculo e seus ocupantes as irregularidades das estradas.
O sistema de som incrível. Mais uma vez tive a oportunidade de experimentar a “sala de concertos” da Bowers & Wilkins, assim como o sistema de info-entretenimento em forma de um tablet. Simples de operar, intuitivo e prático.

O V90 D4 Incription custa mais de 59 mil euros, um custo considerável, deixando óbvio que a Volvo aposta em clientes que gostam da qualidade do produto.

Conclusão:
 A V90, assim como a S90, não é um carro consensual, não é fácil de se gostar nem de odiar. Existem aspectos positivos e negativos com pesos diferentes no fiel da balança. A V90 é uma carrinha linda, carácter robusto à moda escandinava. É económica, prática com pormenores fantásticos. No lado menos positivo as jantes de liga-leve de 20” com os pneus de baixo perfil e a necessidade de alguma habituação ao sistema opção múltiplo de controlo de conforto.
A nova V90 da Volvo é, como na versão S (berlina S90), espaçosa, agradável, os materiais usados e instalados à prova de críticas.
Gostei bastante, sou fã das “carrinhas” e esta enche-me as medidas. Pena o preço demasiado elevado…a Volvo sabe o que quer e qual o seu alvo.


Mais uma vez agradeço ao comercial Volvo AutoSueco Gaia – Hugo Baptista por mais este test-drive.




















quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Volvo S90 D5 AWD 235cv, versão “Inscription”



Chegou a minha vez de experimentar o novo S90 da Volvo, o modelo D5 AWD 235cv, versão “Inscription”.






Começa-se por estranhar o design exterior, depois vem aquela sensação de gostar de algo que é diferente de tudo o resto e assim se começa a apreciar este modelo. Penso que não serão consensuais as suas linhas, direitas, a grelha frontal muito vertical, as ópticas a imitar o martelo de “Thor”, depois uma traseira “estranha” …enfim habituação é a palavra certa.

O interior é, no mínimo, minimalista, estilo sueco como dizem, mas luxuoso qb….a vesrão “inscription” é o topo da gama, com bancos bem desenhados e revestido a pele suave, muito confortável e agradável ao toque. O tabliet com inserções de madeira genuína Linear Walnut fica mesmo a “matar”, pena o comando da caixa automática não ser aquele em vidro e iluminado, enfim, não se pode querer tudo de uma vez só!

Bem, após acerto da posição do banco do condutor, espelhos…chegou a vez de ligar o motor. Espanto meu. Não se ouve o trabalhar deste 2l, quatro cilindros em linha, silencioso, bastante silencioso para o meu gosto.

Posição de “D” na mini alavanca da caixa automática, uma GEARTRONIC 8V e lá arrancamos nós.

Numa primeira abordagem cheguei a pensar que este motor não seria capaz de levar os quase 2000kg de peso bruto, mas consegue e muito bem. Assim que se chega a uma autoestrada, aí sentimos que este é o seu habitat natural. Seguro, ágil, de uma condução leve e descontraída. Contamos com os múltiplos sistemas de segurança activa e passiva, Pilot Assist, deteção de animais, luzes inteligentes, diversas tecnologias de proteção de peões e até ciclistas, são alguns dos exemplos daquilo que este Volvo consegue pensar e sugerir. O novo Volvo S90 vem equipado com capacidade semi-autónoma avançada, o Pilot Assist Este sistema proporciona correcções de direcção suaves (sente-se umas ligeiras vibrações no volante, sempre que se cruza as linhas da estrada) para manter o carro corretamente alinhado com as marcações das autoestradas até velocidades de cerca de 130 km/h, deixando de necessitar de seguir outro carro.

Mudança de estilo de condução para o Sport, aí se traduz numa abordagem mais “radical” da caixa automática e uma “atitude” mais firme do chassis.

Numa condução em estradas menos nobres, nada incomoda os ocupantes, certo que se trata de uma viatura nova, mas mesmo assim dá para prever que os “anormais” barulhos e barulhinhos não deverão aparecer.

O ambiente a bordo é soberbo, luxo não falta, conforto também não e o sistema de som “Bowers & Wilkins”, enfim não há palavras para o descrever.

Adorei o “test drive”, agradeço ao comercial da Volvo AutoSueco VNGaia (Hugo Baptista) esta oportunidade. 










A pergunta de “one million dollars”, compraria este veículo? A resposta é, não. Gostei do carro, é luxuoso, elegante, espaçoso, muito bem acabado, com pormenores delicosos, mas ainda assim acho que é carro (o S90) para gente mais “madura”, é um óptimo carro para os avós irem buscar os seus netos ao colégio, passear pelas montanhas, sei-lá…para mim, acho que da série 90, a “V” seria a escolha ideal, mas mais a Cross Country (espero poder vir a experimentá-la assim que houver oportunidade para tal).



sexta-feira, 25 de julho de 2014

o D5 AWD da Volvo



...o D5 AWD da Volvo...

Como tinha “prometido” cá estamos nós(eu), novamente, com um 4x4.

Desta vez não é um 4x4 “puro e duro”, não tem eixos rígidos, não tem caixa de transferências com “altas e baixas”, não foi feito para andar constantemente por caminhos agrestes, mas é um veículo para todos os caminhos.

A troca por este tipo de veículos vem ao encontro do que mais gostamos, ou seja, racionalidade à parte (consumos, emissões CO2, etc...), o facto de termos algo capaz de nos levar a sítios que um carro/carrinha “vulgar” não consegue, é mais do que meio caminho para nos agradar, e muito!

Claro que todo o processo de compra, mais uma vez, foi feito com muitas peripécias, ou não tivesse sido eu a liderá-las...

Tudo começou com o propósito de ter um veículo com mais espaço para albergar todas as nossas tralhas e mais um. O mais “um”, perguntais vós, teria sido mais um rebento cá para o nosso agregado familiar. Este novo agregado iria trazer, não só mais alegria, animação, dores de cabeça, etc...etc...mas também despoletou uma evidência no nosso meio de locomoção. A V50, muito confortável, esteticamente, muito agradável, económica, tinha(tem) uma enorme falta de espaço tanto no tamanho da bagageira, como nos lugares traseiros, e vai daí, comecei nova hipopeia na busca de um 4x4.

Entretanto, o novo agregado familiar, não se concretizou, terminando o processo após 8 a 9 semanas de gestação...

Voltando ao assunto da "operação XC...AWD mode..."
A escolha já tinha sido feita...pelo menos a marca seria a mesma...um Volvo! O modelo é que poderiam ser o XC90 ou o XC60.

Calculados os prós e contra, o XC90 reunia a maior parte dos contras, com o tipo de classe de portagens (Classe 2) a pesar no fiel da balança e a decisão tinha sido concluída...seria um XC60!
 
1º passo – colocar à venda a V50;
2º passo – procurar um XC60 à altura nas nossas possibilidades;

Após muito procurar, encontrei vários XC60, mas a todos eles, tinha “chegado tarde” e o negócio não se concretizou.

Certo dia apareceu na internet, um XC60 AWD caixa automática, tecto panorâmico, bancos de criança integrados...etc...preço razoável, aceitavam a retoma da V50 a um preço razoável, encetamos negociações....conversa para aqui, conversa para acolá, com as tangas dos vendedores de cáca (para não escrever m€rd@), o negócio foi em frente...com as nossas pretensões de substituição dos pneus, revisão/manutenção na marca(Volvo)...tudo certo...no entanto passado mais de uma semana, recebo o telefonema do dono do stand de automóveis (Alt@montr@) com muita arrogância diz-me que tudo o que eu tinha negociado com o vendedor ficaria sem efeito. Não substituíam os pneus, não fariam a revisão...nada de nada! Resolvi cancelar o negócio por manifesta quebra de confiança no stand/negócio e por quebra das condições negociadas.

Iniciei, novamente, novas procuras de XC60, vi muitos, perdi mais algumas boas oportunidades e eis que me lembrei de algo, que muito me “envergonho”, tentar negociar o mesmo veículo do Stand “Alt@montr@”, mas através de intermediário! Mais uma vez, deu asneira! Claro! (eu sou mesmo...dãh!)
 
No meio destas confusões todas, o único elemento que ainda consegue por juízo na minha cabeça, é a minha mulher. Numas horitas descobriu a viatura que hoje em dia nos ocupa a garagem.

Eu levei meses e meses... a procurar um XC60 “à maneira” e ela num clique descobriu o tal, aquele com o gostinho especial! 

No decorrer deste tempo todo (mais de 4 meses), vendemos a V50 a um rapaz de Bragança, na mesma semana que concretizamos a venda, fechamos negócio com a XC60.

Esperamos que nos traga boas aventuras, sem avarias....por muitos e bons quilómetros.






sábado, 12 de abril de 2014

...o passeio TT de Vieira do Minho a Fafe...Todo Terreno n.º 118



o passeio TT de Vieira do Minho a Fafe...edição n.º 118:


Resolvi, mais uma vez, pegar numa edição da revista Todo Terreno e partir ao desafio do road-book “Vieira do Minho a Fafe”...

Pensei, re-pensei e lá fomos para o terreno...juntamente com a preciosa ajuda da minha co-piloto Carla Matos (minha mulher)...que com o seu alto teor de conhecimento e técnica de leitura e interpretação de road-book’s.

Convidamos alguns amigos, Fortylix (José Fernandes, sempre pronto para aventuras todo terreneanas), Domingos Oliveira, Helder Teixiera e mais uns “penduras” Marco Matos (fotógrafo de serviço), Jorge Pinto e Paulo André Teixeira...

De manhã bem cedinho partimos todos rumo ao local de concentração – Vieira do Minho, centro da Cidade, junto á Câmara Municipal... 4 jipes (3 Opel Frontera e 1 Mitsubishi Pajero)...prontos para “aventura”... e a aventura começou logo após os primeiros kms, com parte do percurso obstruído com maquinaria “pesada” e uma enorme vala aberta no caminho! –“impossível passar?!”...”não!...improvissamos, claro!”

iniciamos “operação desvio da maquinaria pesada”, que é como quem diz, “vamos passar ao lado do buraco”, e passar ao lado do buraco significou percorrer mato rasteiro, embora sem grandes dificuldades, criou um ambiente bem interessante para o início do nosso passeio.




Ultrapassados os primeiros obstáculos, tudo o resto foi “paisagem” com caminhos rolantes, como é apanágio da Todo Terreno, onde se privilegia as paisagens, o convívio e diversão.



 Tivemos oportunidade de percorrer alguns kms de parte de troço do rally de Portugal, onde podemos experimentar, se bem que por breves instantes e com muita contenção, foi divertido pensar que poderíamos estar num “bólide” de rally num troço cronometrado de uma classificativa de Fafe!

O almoço foi feito em Cabeceiras de Bastos, num desvio ás notas do road-book, e no fim do percurso, já em Fafe...alguém (fortylix!!!) fez o seguinte desafio:

-“...pá...ainda é cedo e se fizéssemos o road-book ao cotrário?!” 

isto é, inverter o road-book, começando na última nota e começar daí por diante....já noite dentro....e após uns valentes kms, decidimos dar por terminado mais um passeio TT.....



Venha o próximo...e o próximo foi com o road-book seguinte....”Fafe a Mesão Frio”...este sim....com mais participantes e uma novidade, que foi fazer o passeio em dois dias...com pernoita do grupo no parque de campismo de Amarante....até já!!!